A menina dos olhos (por que será, hein?) de todas as legislaturas – a TV Câmara – entraria futuramente numa realidade com prestadores de serviços de fora da Casa. Isso é dito pelos corredores do Palacete da Vale Machado, sem qualquer fala oficial ou documento que materialize tal intenção.
+ Receba as principais notícias de Santa Maria e região no seu WhatsApp
O receio dos servidores efetivos (tanto da emissora pública quanto da Diretoria de Comunicação do Parlamento) é que a comunicação institucional passe a ser moeda de troca – como ocorre historicamente junto à prefeitura. Ou seja, CCs dominando e servindo aos comandantes do momento.

E engana-se quem pensa que uma terceirização da TV Legislativa local enfrentaria alguma contrariedade pelos edis.
- “Foram o segundo e o terceiro piores dias da minha vida”, afirma pai da modelo Isadora após condenação do ex-namorado da filha por feminicídio
- Mercados e lojas de shoppings abrem no feriado de 20 de setembro em Santa Maria
Até porque os cargos da Mesa Diretora – estejam mais à esquerda ou mais à direita – comungam do mesmo entendimento e desejo: monopolizar a TV Câmara.
O temor de uma terceirização junto à comunicação da Câmara observa a uma combinação de fatores.
Coincidência ou não, a pauta da terceirização ocorre depois que um jornalista concursado do Parlamento entrou, recentemente, em licença classista (para atuar no Sindicato dos Jornalistas), o que, ainda que de forma involuntária, deixou a porta aberta para o avanço dos CCs e de uma possível terceirização. O tempo dirá.